terça-feira, 19 de novembro de 2013

Doc - Sobre a rua que foi da arte


Para você que quer saber mais como foi nossa primeira edição, confira o vídeo produzido pela Abajur Produções.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

[Ex] Tensões



Filmado no dia 25/10/12 na Ponte Presidente Dutra.

Criação por André Vitor Brandão para o Coletivo Trippé.




"Está em meio a tanto fluxo de carro me fez sentir um pouco perdido, mas me encontro com tantos depoimentos de pessoas que nem conheço me falando que entenderam e gostaram da proposta. Fui alí parte de um todo, me senti junto e doeu me desgarrar."
Adriano Alves

sábado, 27 de outubro de 2012

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E essa rua foi da arte...
            E então que se fecham as cortinas, mas não há cortinas para se fechar. O projeto SE ESSA RUA FOSSE MINHA termina seu pequeno circuito modificando a paisagem da Ponte Presidente Dutra que une as cidades de Petrolina e Juazeiro. Por três dias eles se mostraram pelas ruas provando que não precisam estar em um lugar fechado para se praticar arte. Pois afinal a arte não é livre?
            Mostraram que arte não se faz somente entre quatro paredes e que mesmo sem um teatro que tem de comportar toda a produção artística das duas cidades, eles conseguem doar suas almas e seus corpos para aquilo que nasceram para fazer. Mostrar para a população que uma simples intervenção pode dizer muito sobre nós e como nos comportamos em relação ao outro. Pequenos fios invisíveis que ligam a todos nós, assim como a ponte que liga as duas cidades.
            Entre suas diferenças e semelhanças, a ponte que foi usada como ultimo cenário para as intervenções fez com que os passantes percebessem que suas ligações são mais do que o fato de viverem a beira do rio São Francisco. Que as semelhanças mesmo que invisíveis são muito fortes, diferente dos fios vermelhos que os artistas usaram para representar isso.
            Outra forma de quebrar a intransigência, birra ou preconceito que algumas pessoas das duas pontas do rio ainda têm em relação aos seus opostos foi o fato de vedarem os olhos para demonstrarem que não importa de qual lado estavam. E apesar de pertencerem a estados diferentes e terem tido certas influência culturais diversificadas o povo que cresceu nesse lugar aprendeu junto a lidar com as adversidades proporcionadas pelo ambiente em que vivem.
            Eles passam a usar como tablado uma praça, um banco, uma calçada, não importa. O que eles queriam foi conquistado tomar posse de um espaço por alguns instantes preenchendo a memória de quem os viu para todo o sempre. E assim a cortina terminou se abrindo para novos mundos.


Texto: Clube Virabólica / Fotos: Carol Andrade

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

E essa rua e tudo mais foi de todos!


      
            O movimento segue seu ritmo implacável de quase fim de tarde, fim de expediente. Entre prédios, pontos de ônibus, árvores, barulhos do trânsito, comércios e pessoas que passam, o SE ESSA RUA FOSSE MINHA escolhe sua cena, ao mesmo tempo em que é escolhido por seu público.
            De repente uma quebra. O caos estagna, olha e questiona: por que aqui? O que este bando de gente faz no meio da praça? É trabalho do colégio? Que safadeza é essa? Ei, posso vender lanche enquanto eles apresentam? Pode! Afinal, o espaço é de todos, é a rua. Não existe cenário montado, linha divisória que demarque quem fica de qual lado e assume quais funções. Deste modo tudo que é interferido pelos experimentos interfere também neste.
            O público começa a se reconhecer, chega aos poucos para mais perto ou observa de longe mesmo. Às vezes percebe que faz parte daquilo também, interage. Os mais desconfiados preferem passar rápido, nem olham direito, talvez pelo medo de se encontrar em alguma coisa. No entanto, mesmo estes compõem a cena, somam suas angustias, pressa para chegar a algum lugar. Não são alheios ao acontecimento, porque este não cobrou nenhuma reação já pré-determinada de seus espectadores, assim cada ação particular dos transeuntes transforma o canário e os artistas.
             É hora de deixar o que já foi construído em algum canto da cidade. O cenário muda, onde é a próxima apresentação? Segue o movimento para conquistar outro espaço, outras pessoas... E tudo recomeça, mas de forma completamente diferente. O novo momento exige atenção de outro público, aborda algo diferente, coisas que são ignoradas agora reclamam seu espaço. Não existe rotina de apresentação, mas existe uma sequência que é ação contínua. A intenção não é permanecer, fazer parte do quadrado dos dias, bem como não se define também por simplesmente impactar. É estabelecer relações entre os comuns que não são vistos e por isto ficam a margem.
            O Coletivo Trippé ousou parar em locais que são passagens, partes do caminho e não seu local final. E o que fica quando tudo acaba e as pessoas voltam a seus afazeres? O que fica de tudo isto que passa e acaba? Tudo que foi construído ou desconstruiu, não no exterior e que certamente teria que ser removido em algum momento, mas o que foi transformado no interior de cada pessoa que parou sequer um instante e questionou o que estava acontecendo, repugnou e/ou amou. O que se tornou inquietude, o que fez quem esperava o ônibus virar a cabeça não para ver se o transporte já vinha, mas para olhar, então o esperar vira um Poxa, bem que podia demorar mais um pouquinho pra eu saber o que é isto ou Por que mesmo eles estão aqui na rua e não no teatro? Algo que desperte uma nova visão sobre a cidade e seus habitantes (artistas que estão naquele instante no palco ou não), certamente deixará mais do que marcas, questionamentos entre como estamos vivendo e de como gostaríamos de viver.

Fotos e texto por Clube Virabólica

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Para ser uma experimento virtual!


Com o intuito de estar sempre se experimentando que vamos agora mesclar nossos movimentos corporais com o movimento urbano e urgente das ruas, abrindo-se a criar diálogos com diversas temáticas através da arte.   
Para reforçar uma necessidade de acontecimento e de registro do mesmo que criamos esse portal na internet, para que sirva de plataforma para divulgação do material gerado e o registro desses momentos únicos que serão gerados por essas ruas ocupadas, afinal estamos lhe dando com algo que quase não se deixa rastros físicos, mas que prevalece por sua existência. Assim gritamos: Estamos aqui, se o público não vai atrás dos artistas, os artistas vão atrás do público.






Em breve:

Relatos
Vídeos
Fotos
E mais.